segunda-feira, 25 de junho de 2012


Sinto a tua falta como nunca sentira antes. Em parte, podes ter razão e só me lembro de ti quando não tenho mais ninguém, mas o que é facto é que sinto a tua falta quando me sinto sozinha, quando não tenho nada que me preocupe, quando mais ninguém se lembra de me falar, ou agora que me afastei da maior parte das pessoas que me faziam mal. Neste momento, vire para o lado que me virar é em ti que penso, e não sinto sequer necessidade de pensar noutra coisa, por um lado é triste estar esta posição quando ambos sabemos que poderia andar aí a falar com quem bem entendesse e não o consigo sequer fazer, por ti. Por outro, é fascinante perceber como cresci, e como tu me ajudaste a crescer durante estes anos. 
Ainda há uma série de coisas que às vezes tenho vontade de dizer-te, mas nunca me dás hipótese de o fazer, nunca te lembras sequer que posso ter crescido e que posso ter mudado a forma que tinha de ver a vida. Nem te lembras que posso estar arrependida por tudo o que fiz, e nem te lembras que são os erros que nos fazem crescer e tornar-mo-nos melhores. Acho que nem te lembras nem queres saber, continuas apenas a ouvir-me, sem me escutar, continuas a olhar para as minhas fotos em vez de me olhares nos olhos, continuas preso a demasiadas recordações do passado e não me deixas mostrar-te que já se passaram dois anos e três meses, que já discutimos, que também já me desiludiste e que mesmo assim, eu olho para um futuro e não para o pior passado que temos juntos.Há coisas que nunca se esquecem, entendo isso, e há coisas que me magoaram da tua parte que também nunca vou esquecer, mas sinceramente, se dois anos depois ainda cá estou é porque uma coisa nunca perdi: o amor que sentia. E sei que tu também não, eu sinto isso, mesmo que nunca o admitas. Como sempre disse a toda a gente, eu sei que um dia mais tarde é contigo que vou acabar, é ao teu lado que vou morrer de velhice e tenho a certeza que esse será o melhor momento da minha vida, a teu lado ! 
Esta noite sonhei contigo, acordei a tremer porque senti que te podia realmente perder. ODIEI essa sensação, eu acredito em nós, no que sentimos e acredito que aquilo que um dia prometemos um ao outro seja cumprido, que o "para sempre" não seja em vão e que os "amo-te" não sejam mais um como hoje em dia o fazem. Já quebrei promessas que te fiz, eu sei, mas estou disposta a não quebrar mais nenhuma e daqui para a frente, tal como nos últimos tempos, a força e os sentimentos são o que me restam para poder lutar por esta história, esta nossa história.Lembra-te só que os erros são nossos, aprendemos com eles, crescemos. E quando cometi o maior erro da minha vida tinha 17 anos, hoje em dia tenho quase 20, e embora os números não digam muito, nesta caso acho que dá para perceber o quanto cresci, o quanto me orgulho das atitudes que tenho tido e acima de tudo os objectivos de vida, que antes não tinha e agora estão bem definidos. 
Desculpa, mais uma vez, mas eu não me esqueço de ti !

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